
Mas hoje, gente, hoje a maternidade me atropelou. Hoje foi o dia do refugo. Dia que desejei que meu cabelo não estivesse em coque (que se tornou quase uma marca minha) mas que estive escovado ou com uma cor nova. Desejei do fundo da alma, que estive em um salto 15 MARA que apertasse até minha alma, em vez das sapatilhas confortáveis que me habituei a usar.
Hoje, confesso, chorei. Me tranquei no banheiro e me permiti chorar. Não por culpa por querer uma vida social. Mas por alivio, por finalmente me permitir sentir saudades dessa vida que me parece tão distante. E me permitir sentir assim sem culpa!
A sociedade e eu mesma me imponho que a maternidade é o paraíso, e me sentir sufocada por ela, ou com saudades de coisas que não seja relacionado a ser mãe, se tornou um fardo pra mim. Quase que um crime capital! Afinal, como posso eu, que fui abençoada com a dadiva de ser mãe, querer uma folga de tudo isso?

A vontade já passou e assim que olhei para os olhinhos lindos da minha bebê, que acabou de jogar água nela inteira e da minha mocinha que precisa de ajuda na lição de casa, eu vi o quanto essa abdicação vale a pena.
Mas, confesso, que hoje, ao ir ao caixa eletrônico, botei um batom vinho lindo e mais uma vez me permiti ser a mulher que a muito já fui! Sem culpa!
Um beijo vermelho pra vocês!
Nossa , como você conseguiu descrever exatamente como nos sentimos as vezes. A maternidade realmente exige muito da gente e muitas vezes o nosso lado mulher fica esquecido. Aos poucos as coisas vão se encaixando eles vão crescendo e a gente vai retornando a ser pelo menos um pouquinho do que éramos antes de ser mãe. Qrande beijo !
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