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Bebês, crianças e felinos, pode?

Nem sempre a convivência entre bebês, crianças e gatos é vista com bom olhos. Por sua fama de ser menos afetivo, é normal que os pais evitem o contato entre eles e as crianças, com medo que elas possam se magoar com a reação não tão entusiasmada deles. Esse comportamento as vezes é levado ao extremo e resulta no abandono do animal. 
O gato possui unhas afiadas e dentes afiados e depois de adultos gostam de ficar preguiçosamente deitados por longos períodos, porém, nem tudo está perdido, com os cuidados certos e uma dose de amor e carinho, eles podem se tornar grandes amigos.
Em casa temos um gatinho, o Banguela.

Quando a Lara pediu um animal de estimação, nossa cadela ficou na casa da minha mãe quando nos mudamos para um apartamento, nós pensamos inicialmente em um peixe, porém ele não teria a interação que a Lara queria e sentia falta, não queríamos um outro cachorro, pois sabemos das necessidades deles de espaço para brincar e por isso começamos a cogitar um gato, como a maioria das pessoas, nós também quase desistimos por pensar que ele seria como ter um peixe, pois a fama dele nos fazia acreditar que não haveria a tal da interação que buscávamos para a Lara e seu animal, mas eu como uma boa curiosa, comecei a pesquisar e vi que se estimulados desde pequenos eles podem sim se tornar muito afetivos e até interagir com as crianças, respeitando seus limites, obviamente.
Porém, nos deparamos com mais um problema, estamos planejando uma nova gravidez e o gato é o hospedeiro do vírus da toxoplasmose, que é muito perigosa para a gestante, pois se ela contrai a doença pode levar o bebê a cegueira e outras complicações, veja mais aqui, porém mais uma vez entrei em ação nas minhas pesquisas e descobri que o gato transmite o vírus em alguns períodos durante sua vida e que a gestante o contrai apenas se entrar em contato com a fezes contaminadas ou frutas, verduras e legumes que estejam contaminadas, por isso a importância de higienizar corretamente os alimentos que serão consumidos pela família, mas voltando a nossa escolha, decidimos finalmente pelo gatinho, ai decidimos que não iriamos comprar, mas sim adotar, pois assim beneficiaríamos a nossa Lara que queria muito um animalzinho e também ajudaríamos um gatinho sem lar uhuuuu \o/
Na ONG que escolhemos, as opções eram enormes, tinha gatinho de todos os tipos, tamanhos e cores, optamos pelo mais quietinho, pois quando olhei para ele eu senti o medo que ele estava sentindo...foi de cortar o coração, descobrimos depois que onde ele vivia antes de ser resgatado ele sofria agressões diárias e por isso ele era bem receoso, isso com apenas 1 mês de vida! 
O levamos e mesmo no meu colo ele estremecia a cada chacoalhar do carro, o trabalho em casa foi difícil no começo, ele fugia e chegou a se esconder no motor da geladeira - quase infartei - mas aos poucos ele foi se adaptando e principalmente com o carinho e paciência da Lara ele foi se soltando e hoje convive perfeitamente conosco, é meu filho mais novo e o xodó da nossa família, porém ele ainda tem sequelas de todo sofrimento que passou e permite somente a nossa presença, quando recebemos visita em casa ele logo se esconde e fica todo agitado.

Bom essa é a história do nosso felino e de como com amor e carinho é possível manter a convivência de felinos e crianças tranquilamente, claro que as vezes acontecem uns arranhões, mas é como acontece com a gente, mas em vez de palavras ele usa as unhas rs


Espero que tenham gostado e que ajude quem está na dúvida.


Beijos